A
identificação dos chamados vocábulos formais e a consequente diferenciação entre
palavras e vocábulos leva à distinção estabelecida por Bloomfeld entre formas
livres e formas presas.
Formas livres
Aparecem sozinhas no discurso,
especialmente como respostas a perguntas. São vocábulos formais que podem
ser pronunciados isoladamente e, mesmo assim, expressam ideias. Por
isso,são consideradas
palavras.
. Exemplos:
juízes, convocam,
servidoras, públicas.
Formas Presas
É aquela que não pode aparecer sozinha no discurso, especialmente numa pergunta ou resposta. A preposição de é uma forma presa, pois é impossível encontra-la sozinha, pelo menos como preposição, ao contrário do advérbio não.
Formas Dependentes
São definidas por aquelas que não são livres, porque não podem funcionar isoladamente como comunicação suficiente, mas não são presas, uma vez que entre esta e a forma livre com a qual ela constitui o vocábulo fonológico, podem-se intercalar novas formas.
Exemplo: encontrar um livro
em que se pode intercalar entre a forma dependente UM e a forma livre LIVRO outras formas livres, como UM BOM LIVRO, UM EXCELENTE LIVRO.
Veja exemplos de formas livres, dependente e presas.
LIVRES: palavras, recolhidas, águas, salgadas, poetas, servirá, máquina e útil.
PRESAS: que marca o plural de nomes, substantivos e adjetivos (morfema de plural nos nomes), e -a, vogal temática nominal nos nomes poeta e máquina.
DEPENDENTES: e, as, de, que, se, o.
Texto do Jornal “Destak” – pág. 8
– Seção “Planejamento” – do dia 06/05/2013 (2ªFeira)
Manchete:
Procon alerta sobre ‘falsas
ofertas’: produtos podem ter pequenos ‘defeitos’.
Quando chega a época das datas
comemorativas tais como, ‘ o dia das mães’, a procura por presentes ou mesmo uma simples
‘lembracinha’ para “elas” é muito grande e estão soltas por aí as ‘falsas
ofertas’, o que não deixa de ser um atrativo a mais, com um peso significativo,
pois diante da situação financeira que tem atingido grande parte da população
brasileira, a saída é buscar cada vez mais as famosas ‘ofertas’.
Vale a pena conhecer o que nos
diz o Código de Defesa do Consumidor – CDC (lei nº 8.078, de 11 de setembro de
1990) que dispõe sobre a proteção do consumidor, e dá outras providencias. Em seu art. 14, diz : o fornecedor de
serviços responde, independentemente de existência de culpa, pela reparação dos
danos causados aos consumidores por defeitos relativos a prestação de
serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua
função e riscos.
O que esta imbutido nas ‘falsas
ofertas’ pode causar aborrecimentos, pois os detalhes, tais como os pequenos
“defeitos” só poderão se vistos após a compra.
A importância das palavras
‘falsas ofertas’ no texto é uma forma livre, no TODO, pois segundo ‘Bloomfield,
formas livres são aquelas que podem constituir, isoladas, um enunciado
suficiente para a comunicação’. Veja: falsas (falso) (de acordo com o
dicionário é contrário à realidade em
que há mentira, ou dolo.
Ofertas:
ato de oferecer (se); oferecimento
Nesta reportagem o que mais me
chamou atenção foi o fato do alerta feito pelo Procon e a minha curiosidade em
conhecer o CDC, em seu Art. 14 supracitado.
A partir de agora estarei mais
atenta quando deparar com as tais famosas “ofertas”, pois posso estar correndo
o risco de adquirir algum produto com “defeito” e aí para reverter a situação,
ou seja, ter o produto em perfeito estado de uso, requer mais cuidado.
Olá, Maria Lucia!
ResponderExcluirBoa explicação sobre os conteúdos, mas é importante citar que o conceito de formas dependentes é do Camara Jr., não Bloomfield. Cite também a fonte da reportagem. Outro ponto: a preposição "de" é forma dependente. No mais, bom post!
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